Oi Galera. Tudo bom? Vou iniciar essa sessão falando um pouco sobre como o TRAZ nasceu. E um pouco também sobre como começou meu interesse pelo tênis. Como milhares de brasileiros meu interesse começou quando o Guga ganhou Roland Garros em 1997. Fui um adolescente muito sedentário sem acesso a clube e a esportes. Minha vidinha se resumia a ir ao meu colégio que tinha uma educação física ridícula. O colégio Jabaquara no planalto paulista. Lia muito sobre esportes e acompanhava pela TV. Jogava futebol de vez em quando com a turma do meu pai que ia uma vez por semana jogar futebol Society e depois encher a cara de churrasco e cerveja. Tênis era uma realidade bem distante. Depois de formado aluguei uma quadra com um amigo e tentamos jogar. Não saiu nada. Desisti. Pensei que talvez na próxima encarnação pudesse rolar. Sempre achei bonito na tv. Todo aquele glamour. Eu achava o jogo bonito demais. Também pensava que era coisa de bacana (sou preconceituoso rs).

Minha realidade começou a mudar depois de casar e me mudar para Alphaville. Quando surgiu a oportunidade de ficar sócio do tênis clube de Alphaville. Comecei a fazer aulas lá. Logo na primeira aula saiu alguma coisa. Meu deus! Eu era capaz! Fiz muitas aulas. Comecei a desanimar. Não conhecia ninguém para jogar.

Um dia estava eu no sorteio de vagas de estacionamento dos Bosques de Tamboré. Onde eu morava inicialmente em Alphaville. Estava com meu amigo carioca extrovertido Igor. Vi um balofo usando um adidas Barricade (tênis para jogar tênis). Falei para o Igor: Olha aquele bolo fofo. Está usando um tênis para jogar tênis. Mas não deve jogar. Ele falou: Vamos falar com ele. Eu falei: Desencana. O cara está usando o tênis de modinha. Ele falou: Não. Vamos.

Quase fiz uma das maiores besteiras da minha vida em não conhecer o André Singer. Um grande amigo.  Nos aproximamos. Conhecemos o Singer e dali combinei uma partida com ele no Tamboré onze com o gordão (que hoje está magro). Que eu perdi. Conheci a galera do Tamboré onze. Ele mora lá.  E dali conheci meia Alphaville.

Outra peça chave foi conhecer o Luiz Sales. Por muito mais culpa dele que minha (na época tinha mais tempo) montamos o TRAZ (Torneio e Ranking dos Amigos do zé), organizado por ele e promovido por mim (ficava zoando no whats). Uma brincadeira gostosa cheia de nomenclaturas que somente nós entendíamos. O TRAZ foi tomando uma proporção grande e nem eu nem ele tínhamos estrutura para administrar com nossos compromissos profissionais.

Não sabíamos o que fazer. O TRAZ estava fadado a terminar dessa maneira. Foi uma felicidade conhecer o Fernando Dubus. Um mestre do marketing digital. Que transformou o TRAZ em um monstro chamado LAT: A LIGA ALPHAVILLE DE TENIS. Estamos muito felizes com todo esse sucesso que o Dubus está conseguindo se desdobrando administrando (varando noite) sua carreira e o LAT.

Resumidamente é isso. Queria dar mais detalhes sórdidos mas vão falar que deu preguiça de ler e que vão esperar virar filme. Então viva o suprassumo. A partir de agora vou escrever aqui nessa sessão Palavra de Zéus sobre coisas do tênis e do LAT. Abs.

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